Um ano do Massacre de 29 de Abril: Seguimos na Luta!

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Há um ano a força repressora do Estado chegou ao seu ápice quando, sob ordens do Governador do Paraná, Beto Richa, e do Secretário de Segurança Pública, Fernando Francischini, a Polícia Militar investiu com violência contra servidoras/es públicos e estudantes que estavam mobilizadas/os em frente à Assembleia Legislativa.

Mais de 200 pessoas ficaram feridas e outras centenas carregam cicatrizes que não são apenas físicas e durarão pela vida toda, como mostram os depoimentos de Assistentes Sociais que estavam lá. “Toda esta truculência sobre a classe trabalhadora se deu porque esta lutava por seus direitos, enquanto a Assembleia Legislativa do Estado aprovava, sem dar importância aos acontecimentos do lado de fora, significativas alterações na previdência dos servidores e servidoras”, diz a nota de repúdio publicada em maio do ano passado, assinada em conjunto pelo CRESS-PR, pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), pela Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) e pela Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social (ENESSO).

Até hoje nenhum dos envolvidos no massacre foi responsabilizado. Um mês após aquele fato a Defensoria Pública do Estado protocolou uma Ação Civil Pública exigindo indenização por danos morais. E dois meses depois, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) também protocolou Ação Civil Pública por atos de improbidade administrativa contra o governador Beto Richa. Entretanto, passados mais de 300 dias nada aconteceu.

O CRESS-PR, somado aos movimentos sociais, sindicatos, organizações de defesa dos direitos humanos e estudantes, segue na luta contra todo e qualquer ataque aos direitos das/dos trabalhadoras/es do Paraná .

Nós, Assistentes Sociais comprometidas/os com a defesa intransigente dos direitos, não esqueceremos!

Confira também:

10 assistentes sociais falam do massacre

Manifesto do CRESS-PR, CFESS, ABEPSS E ENESSO