CRESS-PR em Movimento: Assistentes Sociais mobilizadas/dos pela igualdade racial

 

No Brasil, vemos recorrentemente os direitos da população negra sendo negados e violados, ao mesmo tempo em que estamos envolvidos por um caldo histórico que parece não recordar que há pouco mais de 100 anos nossa sociedade era escravocrata. A construção ética das/os assistentes sociais passa, também, por assumir esse histórico, reconhecer tais traços ainda presentes e lutar contra as múltiplas expressões do racismo estrutural.

Nesse sentido, apresentamos o CRESS em Movimento do Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial, um informativo que amplia o debate e organização da categoria sobre o tema racismo.

A data marca o Massacre de Sharpeville, ocorrido em 21 de março de 1960, em Johanesburgo, na África do Sul, no qual 20.000 pessoas faziam um protesto contra ações do regime de apartheid e a polícia abriu fogo sobre a multidão, que estava desarmada, resultando em 69 mortos e 186 feridos.

Além disso, esse mês de março também marca o um ano da execução de Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro (PSOL) que foi morta em 14 de março de 2018, cuja morte escancara o caráter de exceção que estamos vivendo, a partir da instauração de um cenário de violência, criminalização e opressão de movimentos de resistência, quaisquer que sejam. Especialmente a população negra sofre com essas políticas que acentuam a desigualdade racial, a marginalização e o extermínio – tudo aquilo que Marielle lutava contra.

O informativo também traz discussões sobre o caráter estrutural do racismo, algumas expressões implicadas no exercício profissional das/dos assistentes sociais e a campanha “Assistentes Sociais no Combate ao Racismo”, do Conjunto CFESS/CRESS.

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